Apenas uma Vida, é isso que temos aqui. Uma Vida que insistimos em inundar com problemas e explicações. E entretanto a Vida vai passando... e para passar a ideia ou para nos convencer-mos que estamos a viver a Vida, criamos mais ocupações... abraçamos a ideia do estar ocupado. Porque quem está ocupado é porque está a fazer algo de importante, e se é algo de importante, então essa pessoa deve estar a Viver bem. Mas o ocupado está longe do produtivo. E entretanto, com tanta coisa a Vida vai acontencendo, evento atrás de evento. Vamos vivendo a vida que é esperada... fazendo o que é suposto. Comportar de acordo com regras e etiquetas. Conformando a ideias e costumes. Agindo de fora para dentro. E com o tempo perdemos a sensibilidade sobre a fragilidade e brevidade da Vida. Perdemos... desculpem, "ocupamos" o nosso tempo com tanta coisa que não interessa... bem que insistimos que interessa... mas lá no fundo o nosso coração sabe a verdade. Talvez seja por isso que tantas pessoas não consigam estar sozinhas, não suportam o silêncio. Porque talvez nestes momentos de silêncio não há nada nem ninguém para distrair ou calar o que o coração quer dizer. E por vezes apenas faz uma ou duas perguntas "Achas que estás feliz assim?", "É esta pessoa que queres ser?"
A Vida é tão... curta? Frágil? Não sei bem... Mas seja o que for, sei que agora esta é a tua Vida.
E a pergunta permanece : Estás feliz?
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