15 julho 2014

anúncios e afins

Why we take so much care to who cuts our hair or take care of our nails... but care nothing about who feeds or what is fed to our soul, heart and unconscious.

Somos bombardeados diariamente com anúncios, tanto na tv como na rádio... aliás, em quase qualquer parte hoje em dia. Cada anúncio, cada relato... tudo isto é um tipo de influência. Talvez um pouco mais subtil e claro, sem nunca mostrar tudo que se pretende, para que o nosso cérebro possa preencher cada meticulosa falha e desta forma podermos assumir que as ideias que geramos, são de facto nossas. Quando na realidade apenas preenchemos os espaços vazios com o quer era esperado. 

Todos os dias. Cada momento que passa é repleto com informação, especialmente para quem vê tv ou ouve rádio. Cuidado, não estou a dizer que o façam, claro. Mas prestem atenção à informação que recolhem. Ainda se lembram que anúncios viram no intervalo daquilo que estavam a ver? Não? Acreditem que o vosso cérebro viu e armazenou na memória. Isto claro, se o anúncio passar várias vezes. Mas os anúncios nunca tendem a ser repetitivos, certo? Nunca passa o mesmo anúncio vezes e vezes sem conta. Por exemplo, como se houvesse alguém na sociedade "desenvolvida" que já não conhecesse o que é o MacDonalds... até reconhecem o logo numa noite escura. Mas mesmo assim continuam a publicitar vezes e vezes sem conta. Porque será?

Agora, mesmo que não concordem com estas ideias. Entretenham-me durante uns momentos. Imaginem que são mesmo verdade e concordam que estamos de facto a ser constantemente influenciados a comprar x ou y. Voltem uns anos atrás, até à vossa infância. Lembram-se de ver tv? Se já há algum tempo que estão por cá... de certo que já passaram serões ou manhãs a ver filmes e séries diversas. Com anúncios pelo meio. E ar

éramos tão novos que nem imaginávamos que talvez os anúncios e os mesmos filmes/séries estavam a criar em nós algo... a depositar condições ou expectativas. Aliás, permitam-me expandir esta ideia aos livros e manuais escolares, pois seria injusto se eu não o fizesse. Retomando. Estes livros, filmes, séries, músicas e anúncios quando são expostos a uma mente que não se apercebe do que está a acontecer, pode estar a sofrer a imposição de condições. Observando formas de lidar com situações ou como é esperado agir em determinadas situações, levando-o a tomar uma decisão numa situação onde poderia optar por inúmeras situações paralelas. Mas devido a imposições observadas anos e anos atrás, que se enraizaram no subconsciente e agora não se destingem do que é da pessoa ou do que é imposto por um filme ou livro.

Mas isto também leva ao que é na realidade mesmo nosso ou imposto. Mas nisto apenas digo que devemos ser senhores do leme e escolher o que permitimos que nos influência. E não ficarmos à maré daquilo que os outros consideram correcto. 

Tenho mesmo saudades de escrever por aqui...

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