07 fevereiro 2016

Coisas que gosto

Gosto de coisas simples. Minimalistas até, se for possível.

Que cruza muitas vezes o oriental. Uma situação onde revejo isto passa pelo meu quarto. Uma cómoda. Cinco plantas espalhadas pelo quarto. Alguns livros para ler. E um tapete para dormir.

Durante o dia o quarto fica vazio, durante a noite estendo o tapete no chão, mais uma manta e tenho a cama feita.

Sim, durmo bem e não sinto dor nas costas. Aliás, durmo muito bem. Normalmente sem almofada. Quando quero almofada, uso a minha katana que está no devido lugar.


Só isto. 

Simples.

Acredito que demasiado conforto, constantemente, torna-nos frágeis. Faceis de manipular. Com demasiado medo sobre o que podemos perder. Mas o que nos podem tirar se não há nada fora de nós a que estejamos ligados? Só podemos perder o que temos. Senão temos nada... então não nos podem tirar nada e daí não nos podem controlar. Restam apenas as nossas emoções, pensamentos e bem estar físico. Isto é o que é realmente nosso. Nada mais. 

Simples.

31 janeiro 2016

Don't get lost, don't forget. Never.

Já lá vai um ano... ou quase que não escrevo por aqui. 

Tenho andado por outros lados... em outras línguas... a fazer outras coisas...

Lá está, sempre que escolhemos uma coisa fica sempre, sempre outra por fazer. Parece-me que essa é uma das verdades que não podemos escapar. Porque enquanto tentamos e tentamos fazer tudo e mais alguma coisa, mesmo quando estamos entretidos sobre o que pensar... a vida acontece. 

enfim, não é uma queixa, é apenas uma contestação. 

Alguém muito especial disse que tinha saudades de ler o que escrevo... então resolvi passar por cá... se calhar até venho mais vezes. Depende. Neste momento estou a direccionar a minha energia para outras coisas. Mas admito que tenho algumas saudades em libertar pensamentos por estes lados, neste formato... Vamos ver se consigo organizar as coisas para poder vir até aqui de vez em quanto...

Entretanto outros projetos têm prioridade neste momento... mas também, o que vocês fariam se soubessem que podiam ajudar a salvar o Mundo como o conhecemos?


14 janeiro 2015

Own your decisions.

“People are always blaming their circumstances for what they are. I don't believe in circumstances. The people who get on in this world are the people who get up and look for the circumstances they want, and if they can't find them, make them.”


 From the great, astonishing George Bernard Shaw. The man that refused a nobel prize, two times, but on the second time, his wife conviced him to accept and use the money to translate his books in diferent languages. Amazing. 

20 dezembro 2014

A time to look inside and ask big questions.

I feel that words cada vez mais, menos servem para comunicar.

Não estou a dizer que communication is useless...

Ok, sem misturas. Embora que as misturas permitam encontrar formas mais adequadas ao que se pretende comunicar.     ...

A linguagem. É algo útil e algo que nos permite comunicar. Isto é bom. É usada para expressar o que sentimos e pensamos. E o que pensamos pode ser ilimitado. A nossa mente, a nossa imaginação só conhece os limites que criamos, consciente ou inconscientemente. Ou seja, sendo a nossa mente um recurso ilimitado e a linguagem é uma forma de mostrar... expressar/comunicar o que pensamos. Estamos então a usar algo limitado para expressar algo ilimitado. E isto cria problemas. E cada vez mais sinto que a limitação da linguagem dificulta o desenvolvimento e partilha de ideias. A história de Babel começa a fazer muito sentido. A falta de uma forma de comunicar que esteja ao nível e ritmo dos nossos pensamentos cria confusão. Abranda a evolução cognitiva e social. Como podemos comunicar com outra pessoa, sabendo que a forma que usamos para comunicar é ineficaz em transmitir tudo que queremos passar. Sem contar que, a linguagem ao ser expressa já perde informação e depois quem a recebe, perde mais informação pois interpreta a comunicação que recebeu de acordo com a sua percepção da linguagem e isto é... caótico. Por vezes fico espantado como muitas ideias são capazes de ser correctamente explicadas.

A comunicação não agressiva, algo que reconheço a importância é uma excelente ferramenta. Contudo também é limitada, mas melhor do que aquilo que agora se pratica.

Mas é preciso mais. Talvez só palavras não cheguem. Talvez seja necessário usar várias línguas em conjunto para podermos expressar o que realmente pensamos. Talvez o Ego deva ser abolido quando comunicamos e quando ouvimos. Talvez tenha que se criar uma simbiose entre o oral, gestual... não sei. Ainda estou a pensar nisso. Podemos enriquecer o nosso vocabulário, mas nunca será suficiente. Apenas será melhor. E apenas por isso já vale a pena... mas mesmo assim, a pergunta perdura... Como podemos garantir que tudo que pensamos pode ser exactamente expresso a outros? Com Arte? é necessária: Interpretação. Música? Dança? Interpretação. Artes Marciais, Parkour? Interpretação.

bah. E ainda nem vou começar na limitação do corpo para acompanhar o ritmo das ideias. Enquanto falamos, este processo físico é linear e preso no tempo. Existe um antes, um agora e um depois. Enquanto o pensamento flui em todas as dimensões. O pensamento pode ser linear ou não. Pode estar preso no agora... ou com prática é livre do tempo. São pensamentos, não são acções físicas. Logo a dimensão "tempo" não se aplica. Podemos passar fisicamente um minuto parados a olhar para uma gota de orvalho e no pensamento criamos civilizações e diversas realidades paralelas. Na mente o tempo é irreal. Apenas gostamos de acreditar que é real, porque trabalhamos muito por analogias. Pensamos de forma análogo como vemos o mundo. Isso ajuda, mas também limita. E desta limitação, as ideias são criadas, igualmente limitadas logo na raiz. Isto porque limitamos o que pensamos à realidade que vemos fisicamente. E quando fazemos isto, estamos a condicionar todas as realidades que podem ser possíveis. Estamos a cegar-nos para um futuro, não concebível com o que existe agora, mas quando estamos livres do que é agora... ficamos livres para tudo que pode ser.   bahh... novamente, estes dedos... estas cordas vocais são insuficientes para expressar tudo que satura o meu cérebro. Quero colocar tudo cá fora. Expressar tudo... mas como, quando a linguagem e o tempo são condicionantes? Devo simplesmente deitar tudo em papel e esperar que um dia, haja alguém que faça sentido disto tudo? Ou passar mais tempo a adquirir capacidades e conhecer melhor as pessoas para compreender a melhor forma de expressar ideias? Ou devo tomar outro caminho. Um mais iterativo? Atira o barro à parede e depois trabalha a partir daí?

...

ah... escolhas, escolhas, escolhas...

Tenham um bom dia.
Paul

03 outubro 2014

What is a man?



The Avatar - Legend of Korra. Uma série de animação que recomendo. Muito.

Tão boa, que até um dos "vilões" da série diz que coisas que nos fazem pensar se ele não terá mesmo razão... e fica a dúvida... afinal quem tem razão... afinal, quem é o vilão? 

Eu sei, só porque uma pessoa diz coisas acertadas e que fazem sentido, não quer dizer que seja boa pessoa. Acredito que haja muita gente a dizer coisas muito bonitas e acertadas, mas onde as ações são completamente deturpadas e que magoam terceiros. 

Mas mesmo assim, esquecendo isso... aquelas palavras ecoam pela minha mente há semanas "What is a man, if his chief good and market of his time be but to sleep and feed?"

04 setembro 2014

Prioridades.

Eu não pretendo julgar ou apontar defeitos, apenas pretendo chamar a atenção ou fazer pensar no assunto, pelo menos. Dito isto posso começar.

Quantas pessoas sabem o tempo que conseguem correr à velocidade máxima, até não aguentarem mais?
Quanto tempo aguentam sem respirar?
Como respirar corretamente de acordo com a temperatura do meio ambiente e/ou da situação em que se encontram?
Quando têm fome, que tipo de alimento está o corpo a pedir, hidratos, proteínas, gordura, açucares simples?
Quantas pessoas conhecem todas as sensações que o nosso corpo/mente pode sentir? Ou ficamos apenas pelo comer,dormir e sexo?

E agora, quantas pessoas sabem quem ganhou o mundial? Quem foram as pessoas que tiveram as fotos privadas expostas ao público? Como está a decorrer a ''série do momento"?

Eu não sei... posso estar a exagerar. Mas enquanto caminhava do laboratório até casa pensei sobre isto, que há assuntos que deviamos saber pois o nosso bem estar ou até a nossa vida pode depender desse conhecimento que temos. Este é o nome corpo, é onde vamos ''passar'' a nossa vida. Deviamos conhece-lo bem. Muito bem. Assim como a nossa mente. Deviamos ser críticos o suficiente para saber como pensamos, onde estão as fraquezas, onde deslizamos e também onde somos reis.

Mas mesmo assim, usamos o PRECIOSO tempo em coisas que não ajudam muito no nosso desenvolvimento. Dormimos demais, descansamos pouco, muito pouco. Deixamos a moda/anúncios e afins ditar como, quando e o que devemos fazer para relaxar. Permitimos que a t.v. nos diga o que é saudável comer. E o que fazemos, diáriamente, para sermos o melhor que podemos ser? Para sermos conscientes do que fazemos e pensamos.

Já imaginaste todo o potêncial que tens, tudo que está contido dentro de ti... fechado. Estás à espera de algum momento especial para o expressares? Para te expressares? Talvez ''amanhã'' pois amanhã sempre será outro dia... (sabes bem que te estás a enganar com o amanhã, o amanhã é uma desculpa para o que não queremos enfrentar agora).
Imagina por uns momentos, imagina que tens um potêncial dentro de ti capaz de fazer coisas que consideras impossivel. Imagina que consegues realizar sonhos que já tiveste. Imagina que és capaz de fazer tudo que realmente queres fazer?

Imagina que não tens que imaginar tudo isto e que isto tudo é mesmo verdade. O que vais agora em relação a isso?

Sê feliz.
Paul

26 agosto 2014

Why do you Persist?





Agent Smith: Why, Mr. Anderson? Why, why? Why do you do it? Why, why get up? Why keep fighting? Do you believe you're fighting... for something? For more than your survival? Can you tell me what it is? Do you even know? Is it freedom? Or truth? Perhaps peace? Could it be for love? Illusions, Mr. Anderson. Vagaries of perception. Temporary constructs of a feeble human intellect trying desperately to justify an existence that is without meaning or purpose. And all of them as artificial as the Matrix itself, although... only a human mind could invent something as insipid as love. You must be able to see it, Mr. Anderson. You must know it by now. You can't win. It's pointless to keep fighting. Why, Mr. Anderson? Why? Why do you persist?

Neo: Because I choose to.