05 agosto 2011

Sigh

Comecei a ouvir esta música e pensei no que está em baixo escrito. Desculpem se algumas coisas não fazem sentido, para mim fazem. Apenas quis escrever e saiu isto. Deve ser mesmo do tempo.



Aquele toque gentil e suave na face durante um por-do-sol que substitui páginas de poemas de amor. O dar as mãos sem dar conta, porque para o nosso corpo já é natural estar em contacto com essa pessoa, simplesmente bate certo. Mas podemos estar o dia todo afastados, bem longe um do outro. Não somos imunes a esta distância mas sabemos que cada um está a fazer o que tem que fazer e a confiança que temos um no outro é inabalável. E sabemos aproveitar bem quando estamos juntos e quando finalmente acontece  ocorre aquela troca de olhares seguido de um sorriso que provoca um rápido aquecimento no peito e na face. Por falar em olhar...também há aquele olhar profundo que nos imobiliza no tempo e no espaço, perdemos noção da realidade e por uns instantes nada existe, apenas tu e eu.
A forma como fico a ver-te falar, como os teus lábios se mexem, donde saem as palavras que atenuam todas as minhas preocupações.



Ahh...as minhas preocupações, a forma como tens paciência para as ouvires, aqueles momentos que sorris e me ouves falar sobre tudo... até sobre coisas sem importância. Podia dizer-te que não precisas de prestar atenção a tudo que digo, basta lá estares. Sentir que me olhas com a paixão de quem ama.

Ver-te com a minha roupa porque sei que adoras sentir o meu cheiro.
Acordar um pouco antes de acordares, esperar pelo nascer do sol e ver os seus raios deslizarem pelo teu ombro, passando pelo teu pescoço, subindo lentamente até aos teus olhos... e acordar-te com um beijo, só isso. Um simples beijo.

Tentar escolher que filme vamos ver esta noite, tu queres uma comédia romântica, eu quero um de ficção cientifica. Usamos todos os nossos truques para convencer o outro. E acabas por ganhar como na maior parte das vezes...pois não há muito em mim que resista à tua magia. Menos quando estou mais teimoso, já sabes muito bem que por vezes não podes fazer mesmo nada. Se decido uma coisa, faço. Eu sei que te irrita um pouco, desculpa.

Gosto de sentir-te a deslizar sobre mim até ao teu lugar perfeito no meu peito onde vais encostar a tua cabeça enquanto vemos um filme ou ouvimos música.
Aqueles concertos suaves que são bons de se ver e ouvir semi-deitados no sofá partilhando o calor de quem se ama.


Por onde andas tu rapariga?

5 comentários:

V. disse...

that's sweet =)

Marta Inês disse...

Tens que procura-la bem, ela deve andar por ai ;)

Beijinhos*

c disse...

cá em casa só encontro as coisas quando não as procuro! se calhar o amor também faz dessas partidas! ou sou eu que sou desarrumada!

Joana disse...

porque é que os homens como tu estão em extinção?

Paul d.C. disse...

Por vezes é mesmo quando menos se espera. Não sou muito do género de forçar vontades ou gostos. Prefiro que algumas coisas aconteçam espontaneamente. Não é que seja assim tão passivo, apenas acredito que há coisas que precisam do seu tempo para acontecer. Outras...outras temos mesmo que arregaçar as mangas e meter as mãos ao trabalho porque senão quando damos conta é tarde demais. Até lá vou conhecendo pessoas e mais pessoas. Conversando e trocando ideias. Mas ainda não senti aquele toque especial. Aquele click. Pode parecer um pouco estranho ou irreal. Mas acredito que essa pessoa existe. Enfim... Sem pressa. Sem stress. Custa... Mas prefiro procurar, esperar e quando acontecer lutar por essa pessoa. Já vi demasiadas relações correrem muito mal por apressarem as coisas. Não quero aumentar a estatística >_>

Obrigado pelas palavras pessoal =)

E estou aqui estou a escrever comentários maiores que os próprios posts -_-"