Já passaram mais de 30 dias desde que estou em território inimigo. Estou a tentar manter o inimigo feliz preparando o pequeno-almoço e de vez em quando cozinhando outras refeições. Parece estar a resultar, visto ainda estar vivo. Já fui ameaçado várias vezes e dizem que um dia vão me atirar pela janela por brincar tanto. Ainda estou a tentar perceber se estão a brincar ou não, por isso comentei que devíamos colocar umas barras de protecção na janela( just in case...). No entanto, espero não desenvolver o síndrome de Estocolmo mas começo a acreditar que afinal o inimigo não é assim tão mau e terrível. Agora dizem que querem preparar um jantar, só para mim... estou desconfiado, poderá ser uma tentativa de me envenenar...acho que vou ter que observar com cuidado e comer apenas após as outras pessoas comerem também.
Por agora elas estão felizes. Devo manter este estado no inimigo por muito tempo...pois temo pela minha segurança. Enquanto o inimigo estiver feliz, eu estou feliz. Foi assim que me ensinaram: "Paul, se queres ser feliz, tem a certeza que a tua mulher é feliz." Sim, eu sei que elas não são "a minha mulher", sei que ainda não "a" encontrei. Mas o principio aplica-se na mesma. Enquanto elas estiverem felizes, eu estou feliz.
Se algo acontecer...
...foi um prazer partilhar pedaços da minha vida convosco.
2 comentários:
não são "a tua mulher", mas são as mulheres com quem vives, portanto, e como mulher, também acho que é melhor pores as grades (just in case) e manteres as feras felizes e contentes :P
o inimigo feliz raramente dá muitos problemas ;)
momento inculto: fizeste-me ir ver o que era o síndrome de estocolmo :) já aprendi uma coisa nova.
Ah mas não podes baixar a guarda. aprende que às mulheres não se pode dar muita confiança, e aos homens menos :D
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